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October 2006
A música de Pindorama ficou mais triste … faleceu Rogério Duprat, um de seus maiores arranjadores, um elemento chave do tropicalismo cujo esboço teórico foi traçado em 1963 com o Manifesto Música Nova , realizado conjuntamente com Júlio Medaglia e Damiano Cozzela. Duprat nessa altura já havia estudado em Darmstadt , na Alemanha , onde junto com Frank Zappa assistiu aulas ministradas por Stockhausen e Pierre Boulez …
A importância dele para o Tropicalismo não foi só na elaboração dos arranjos , ele também funcionou como elo de ligação entre o grupo baiano e o rock paulista de até então, uma vez que apresentou Os Mutantes para Gilberto Gil e tendo que finalizar os long-plays de Gil e Caetano em 1969, chamou Lanny Gordin para tocar guitarra …
Mas não devemos restringir sua obra ao movimento Tropicalista , uma vez que ele também compôs trilhas para alguns filmes de Walter Hugo Khouri , e fez arranjos para Chico Buarque (“Construção”) , Walter Franco , Jorge Ben e Lulu Santos …
Sua partida não foi tanto comentada quanto deveria … é uma pena que não dêem tanta importância aos arranjadores … ao meu ver a decadência da música brasileira tem muito a ver com a ausência de bons arranjadores , mas isto já é outra estória …
O que nos resta agora é procurar o tesouro harmônico que Duprat deixou nos discos dos artistas supracitados , garimpar orquestrações geniais como a que Duprat fez em “Acrílico” no álbum branco de Caetano Veloso .
PINDORAMA PAÍS DO FUTURO
Não entendo muito sobre automobilismo, ao meu ver uma versão tecnologizada do turfe … prefiro futebol e boxe, mas não pude deixar de notar que no Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 , a pista de Interlagos tinha vários remendos (tapa-buracos) bem visíveis … não acompanho direito este esporte , mas não me lembro de ter visto algo semelhante em outros autódromos …
Tagged outros escritosAproveitei o feriadão para dar uma passada na Bienal …
Chegando lá fui logo ao terceiro andar, pois segundo uma teoria de minha autoria , elaborada após visitar diversas bienais , “o melhor está sempre no andar superior” , como se os curadores hierarquizassem os artistas segundo os andares … não é que quebrei a cara … a única coisa boa que vi foi uma séria de desenhos feitos em caneta esferográfica “Cicloviaérea” do carioca Jarbas Lopes . No segundo andar um exemplo de que a crítica social pode ser contemplada sem prejuízo da qualidade artística … em “El Toque Criollo” o colombiano Raimond Chavez faz uma crítica de diversos apectos de nosso continente através de capas bregas de LPs , veja algumas capas aqui … outras coisas interessantes neste piso foram o painel de fotos de banquinhas de comidas polulares brasileiras , fotografadas pelo catalão Antoni Miranda na instalação “Sabores y Lenguas”, os retratos pop-art do sul-africano Mustafa Maluka e a projeção simultânea de filmes ‘Triangle Canda” dos canadenses Michael Snow e Carl Brown que lembra aqueles filmes experimentais norte americanos da década de 50.
No primeiro andar de interessante mesmo há um mural pop-art da mexicana Minerva Cuevas ‘Terra Primitiva” e no térreo os filmes que Ivan Cardoso realizou sobre Hélio Oiticica, já comentados aqui dia 30/08/2006.
Ao sair , lembrei-me do poema de Eliot “Terra Devastada” devido ao enorme número de instalações mostrando mazelas & misérias … Nada contra mensagens sociais ou questionamentos filosóficos em obras de arte , só que há maneiras e maneiras de passar uma mensagem … se o meio pelo qual a mensagem é veiculada não for aprazível , então é melhor não procurar pela mensagem dentro da obra de arte , é melhor buscá-la em algum livro …
Para uma Bienal é muito pouco … diante disso só me restou ir para o restaurante português que existe em frente de casa e comer um bacalhau com grão-de-bico e beber uma cerveja …
Saiu a revista PIAUÍ , com artigos de Rubem Fonseca, Ivan Lessa, Danuza Leão, e outros mais …
Uma das coisas mais interesantes que li, foi um artigo sobre o papagaio. Leiam um fragmento :
“Se os Estados Unidos ostentam a águia como símbolo, a França o galo e o Chile o condor, o Brasil tem o papagaio como tradução ornitológica da nacionalidade. À diferença destes outros países, o papagaio não figura nos escudos, nos selos, nas medalhas, ou em outros sinais pelos quais o Estado anuncia a sua presença. (…)
“Terra Papagalli” foi um nome que concorreu com o de “Brasil”, e até com certa vantagem, nos anos que seguiram à Descoberta. Se tivese vingado, nosso país seria conhecido hoje por um nome de bicho, como a República dos Camarões, e nós seríamos os “papagaienses”, ou “papagaianos”, o que talvez soasse de mau gosto, mas de modo algum despropositado.’
( Roberto Pompeu de Toledo )
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