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{ Monthly Archives } julho 2007

Citação do dia:

“Para mim um quadro deve ser algo amável, alegre e belo, sim, belo. Já existem muitas coisas desagradáveis na vida. Para que inventarmos mais.”

( Pierre-Auguste Renoir )

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WORK IN PROGRESS

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Citação do dia:

“Um dia talvez compreendam que cumpri, como nenhum outro, o meu dever-nato de intérprete de uma parte do nosso século; e, quando o compreendam, hão de escrever que na minha época fui incompreendido, que infelizmente vivi entre desafeições e friezas, e que é pena que tal me acontecesse. E o que escrever isso será, na época em que o escrever, incompreendedor, como os que me cercam, do meu análogo daquele tempo futuro. Porque os homens só aprendem para uso dos seus bisavós que já morreram. Só aos mortos sabemos ensinar as verdadeiras regras de viver.”

( Fernando Pessoa )

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BOLEROS EN LA NOCHE TROPICAL DE TUS OJOS

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A PITANGUEIRA

Fui passar o feriado na casa dos pais da minha cara metade … lá desenhei esta pitangueira , que foi plantada por ela e por seu pai, há muito tempo atrás e que agora está a fazer sombra para este simpático banquinho .
Chegando a São Paulo pintei um leve aquarela sobre o desenho original (feito na lapiseira grafite 6B) …

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Depois da roupa de taxista do Dunga .. o uniforme de frentista Petrobrás do Comitê Olímpico de Pindorama !!!

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WORK IN PROGRESS

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Continuando com os assuntos paulistas , descobri um site onde você pode votar para que a estátua do Borba Gato ( para quem não sabe foi o genro do também bandeirante Fernão Dias Pais) se transforme em uma maravilha moderna , uma vez que , já que elegeram o Cristo Redentor como uma das sete maravilhas do planeta , por que não eleger a magnífica estátua de Júlio Guerra ???
Vote aqui.

A citação do dia foi uma sugestão de meu amigo Sillas, vejam só :

ORAÇÃO ANTE A ÚLTIMA TRINCHEIRA

Agora é o silêncio.
É o silêncio que faz a última chamada:
É o silêncio que responde:
– Presente!
Depois será a grande asa tutelar de São Paulo,
_ asa que é dia e noite e sangue e estrela e mapa _
descendo, petrificada, sob um sono que é vigília.
E aqui ficareis, Heróis-Mátires, plantados firmes,
para sempre, neste santificado torrão de chão paulista.

Para receber-vos, feriu-se ele da máxima
de entre as únicas feridas, na terra,
que nunca se cicatrizam,
porque delas uma imensa coisa emerge
e impõe-se que as eterniza.
Só para o alicerce, a lavra, a sepultura e a trincheira
se tem o direito de ferir a terra.
E, mais legítima que o alicerce,
que se eterniza na casa, a dar teto para o amor,
a família, a honra, a paz;
Mais legítima que a ferida da lavra,
que se eterniza na árvore,
a dar lenho para o leito, a mesa, o cabo da enxada,
a coronha do fuzil;
Mais legítima que a ferida da sepultura que se eterniza no mármore
a dar imagem para a saudade, o consolo,
a bênção, a inspiração;
Mais legítima que essas feridas
é a ferida da trincheira,
que se eterniza na Pátria,
a dar pura razão de ser da casa,
da árvore e do mármore.

Este cavado trapo da terra,
corpo místico de São Paulo
em que hora existis consubstanciados,
mais que corte de alicerce,
sulco de lavra, cova de sepultura,
é rasgão de trincheira.
E esta, perene, que povoais,
é a nossa última trincheira.

Esta é a trincheira que não se rendeu
a que deu à terra o seu suor,
a que deu à terra a sua lágrima,
a que deu à terra o seu sangue !
Esta é a trincheira que não se rendeu,
a que é nossa bandeira gravada no chão,
pelo branco do nosso Ideal,
pelo negro do nosso Luto,
pelo vermelho do nosso Coração.
Esta é a trincheira que não se rendeu,
a que, atenta, nos vigia,
a que, invicta, nos defende,
a que, eterna, nos glorifica !
Esta é a trincheira que não se rendeu,
a que não transigiu,
a que não esqueceu, a que não perdoou !
Esta é a trincheira que não se rendeu:
Aqui a vossa presença, que é relíquia,
transfigura e consagra no altar
para o vôo, até Deus, de nossa fé.
E, pois, ante este altar, alma de joelho,
a vós rogamos:

_ Soldados Santos de 32,
sem armas em vossos ombros, velai por nós !;
sem balas na cartucheira, velai por nós!;
sem pão em vosso bornal, velai por nós!;
sem água em vosso cantil, velai por nós!;
sem galões de ouro no braço, velai por nós!;
sem medalha sobre o cáqui, velai por nós!;
sem mancha no pensamento, velai por nós!;
sem medo no coração, velai por nós!;
sem sangue já pelas veias, velai por nós!;
sem lágrimas ainda nos olhos, velai por nós!;
sem sopro mais entre os lábios, velai por nós!;
sem nada a não ser vós mesmo, velai por nós!;
sem nada senão São Paulo, velai por nós!

( Guilherme de Almeida )

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“Um fusca freme no trânsito. Furou o pneu. O casal não desce. Situação corriqueira que será levada as rais do absurdo em poucos segundos. Monólogo sobre imagems que se sucedem rumo a borracharia: Ninguém virá aqui nos socorrer, poderemos até morrer dentro do carro. Subconsciente coletivo em questão (…)
Túlio de Lemos, quase dois metros de altura, surge na pele de um executivo de televisão. Programa tipo mundo cão. Desfile de anões. Túlio fala incoscientemente pelos cotovelos de um encontro que teve com Getúlio. Sai agitadamente do estúdio com uma anã de meio metro grudada no seu pé.
Jô Soares surge na pele de um Samurai. Travellings na favela entre crianças famintas. Orgão bachiano em alguma fuga.”

(Jairo Ferreira )

Esta citação é um fragmento da descrição que Jairo Ferreira de “Hitler 3º Mundo” um filme genial, que foi dirigido por José Agrippino de Paula , um dos grandes nomes da contracultura tupiniquim , que deixou este mundo ontem . Poucos sabem quem foi este grande artista , mas muitos já cantaram o verso “panaméricas de africas utópicas” sem saber que era uma citação a “Panamérica” , livro escrito por Agripino nos anos 60 , um romance cujas personagens arquetípicas da era moderna ( Che Guevara , Marylin Monroe, Che Guevara, etc. ) interagem em uma estrutura épico-hollywoodiana .
Muita gente acha tudo isso um saco … filmes sem começo , meio e fim ??? Livros esquisitos ??? Que horror … preferem ver a nossa seleção com quatro volantes , e ainda por cima com a narração do Galvão Bueno …

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