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Hoje conversei no telefone com o amigo e escritor Arnaldo Xavier , que volta a ativa depois de um período de convalescença … que Deus o ilumine ( com luz negra , é claro )

… Aqui vai um pequeno fragmento de um poema seu :

“MAS o Cruzeiro do Sul se ajoelha e bebe cinzas no Rio Prata Quentes ventos azeviches Amargas vontades Tristes trapos de Nietzsche Espelhos laicos espatifados Comidas melancólicas Iconoclasta desempregado de olhos fechados mascare A sua foice vermelho-amarela A sua colher murcha de mármore O seu barco causuístico coberto de moscas e estrelas Quando perfumado o sOl se esfarela Se pela manhã plantava nos ninhos muralhas À tarde tecia o desmanche das muralhas E à noite colhia os tijolos e os logos das muralhas”

( Arnaldo Xavier )

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