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Enfim acabei de reler À Sombra do Vulcão de Malcolm Lowry – Editora Siciliano – Tradução Leonardo Fróes. Demorou alguns anos, mas valeu a pena… para tal contei com o auxílio de um sitio da Universidade de Otago (Nova Zelândia): The Malcolm Lowry Project, que me forneceu várias explicações sobre o amontoado de citações… e para entender a relação com as obras citadas, tive que ler (ou reler) algumas delas: A Bíblia, Moby Dick (Herman Melville), Jaqueta Branca (Herman Melville), Benito Cereno (Herman Melville) Lord Jim (Joseph Conrad), O Coração das Trevas (Joseph Conrad), Fausto (Christopher Marlowe), Fausto (Goethe), Os Sofrimentos do Jovem Werther (Goethe), Alastor: Ou, O Espírito da Solidão (Percy Shelley), Kubla Khan (Samuel Coleridge), Retrato de uma Senhora (T.S. Eliot), Terra Devastada (T.S. Eliot), O Homem Oco (T.S. Eliot), A Divina Comédia (Dante Alighieri), William Shakespeare (Hamlet, Macbeth).

Li também frases ou trechos de Frei Luis Ponce de León, Calderón de La Barca, Virgílio, François Villon, Wordsworth, Jean Cocteau, W. B. Yeats, Rupert Brooke, Ralph Bates, Thomas Browne, William Shakespeare (Ricardo II, Titus Andronicus e O Mercador de Veneza) … uma das coisas que mais me marcou foi um poema de Goethe ainda não traduzido para o português: Die Wandelnde Glocke (O Sino Caminhante)… e por falar em sino, em “À Sombra do Vulcão” até o badalar de um sino é uma citação:

“De repente, um sino clamou de fora, para se calar bruscamente: dolente… dolore!”(*) (Malcolm Lowry – Tradução Leonardo Fróes)

(*) As palavras dolente e dolore estão na inscrição acima da porta do inferno no canto III da Divina Comédia de Dante Alighieri.

Per me si va ne la città dolente / per me si va ne l’etterno dolore (através de mim você entra na cidade lamentável / através de mim você entra no sofrimento eterno)

Agora me resta copilar tudo o que li e escrever um prefácio explicativo

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