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“Minha pintura, a pintura suja, está delineada com ambigüidade, como um complemento expressivo móvel. A realidade nunca aparece diretamente no quadro. Primeiramente configura-se dentro da cabeça do espectador através de associações. O que se chama realidade na pintura é apenas um signo, uma cifra. A definição e o objeto definido estiveram sempre relacionados de maneira misteriosa, ao mesmo tempo em que podiam aparecer separados ou unidos. Isso é o ‘maya’. Se imaginarmos que estão unidos, como supunha o filósofo budista Nagarjuna, bastaria apenas pronunciar a palavra ‘fogo’ para provocar uma fogueira. Imaginemos agora que estão separados; então sem existir um objeto nomeado, não haverá nenhuma denominação e vice-versa. Quadro e palavra são algo de misterioso e ao mesmo tempo perigoso.”

( Antoni Tàpies )

Sábado , fui na mostra do supracitado artista catalão que está no Centro Cultural Banco do Brasil , no centro de São Paulo … não sou muito fã de suas pinturas , mas gosto bastante dos cartazes que ele fez ( e que estão expostos no sub-solo ). Depois , fui caminhando até o Bairro da Luz , onde comi deliciosas iguarias da culinária armênia no Effendi ( Rua Dom Antônio de Mello nº 77 ). Confira !!!

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