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Cheguei ontem ao país de Pindorama !!!

Após ler os jornais daqui e pensar no que vi lá cheguei a algumas conclusões :

– Buenos Aires tem mais livrarias queo Brasil inteiro ( o número de livrarias por metro quadrado na Av. Corrientes só é comparável a uma rua que passei em Londres , mas que esqueci o nome ) , e o câmbio torna os livros bem acessíveis ( além do fato que tenho mais facilidade ler em espanhol do que em inglês ) , porém na paulicéia você acha toda ( pelo menos “oficialmente” ) obra do Jorge Luis Borges em português , enquanto que na capital platina ( mesmo que seja na famosa livraria “Ateneu” ) você só acha um livro do Machado de Assis traduzido ( acho que é “Memórias Póstumas de Brás Cubas” ) … isto também vale , se compararmos a execução das traduções brasileiras de Cortázar , Bioy Casares e outros , com a inexistência de traduções argentinas de brazucas do mesmo quilate : não há versões para Antônio Maria , nem Oswald , nem Mário de Andrade e nem de Drummond í

– O país dos mamelucos juntamente com o país das Selvas de Hiroito e o país que produz o Romanné Conti , formam um seleto grupo dos países que já traduziram TODA a obra de James Joyce : ou seja de novo os argentinos estão marcando touca : e eles que possuem imigração irlandesa …

– Mas mesmo assim tem bastante coisa a ser lida : descobri que aquele filme do Eliseo Subiela ( que comentei outro dia aqui ) se baseia em textos de um autor chamado Mario Benedetti , nascido em 1920 na República Oriental do Uruguay ( eles chamam os uruguais de orientais ) e que se exilou na Argentina , Perú , Cuba e Espanha … comprei dois livros dele : “Antología Poética” e “Primavera con uma esquina rota” amanhã publico algo dele …

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